Se nos pudéssemos ver como os outros nos...

É impossível evoluir sem conhecer como você é de verdade, seria como se pudéssemos nos transformar sem distinguir o novo do inicial.

Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?

Aquilo que chamamos pecado nos outros passa a ser, em nós, experiência.

Oxalá pudéssemos meter o espírito de natal em jarros e abrir um jarro em cada mês do ano.

A experiência é a sabedoria que nos permite considerar velha e indesejável conhecida a loucura por nós cometida em outros tempos.

Se não tivéssemos tantos defeitos, não nos agradaria tanto notá-los nos outros.

Não podemos nos ver, mas iremos sempre nos ter.

O abraço é a necessidade que temos de levar um pouco dos outros conosco, e acima de tudo de deixar um pouco de nos vivos nos braços do outro.