O Cavalo e o Lobo

Um Lobo vindo de um campo de aveia encontrou no caminho um Cavalo, e assim falou para ele:

“Gostaria de dar uma sugestão ao senhor para ir até aquele campo. Ele está cheio de grãos de aveia selecionados, que eu guardei com cuidado apenas para lhe servir, pois sendo meu amigo, terei o maior prazer ao vê-lo mastigando.”

Ao que o cavalo lhe responde:

“Se aveia tem sido alimento para os Lobos, você jamais poderia alimentar sua barriga, apenas satisfazendo os seus ouvidos.”

Moral da História: Homens de má reputação, quando se prestam a fazer uma boa ação, não conseguem ter crédito.

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Era uma agradável manhã de primavera quando um jovem rico saiu para dar uma volta no seu novo cavalo. Infelizmente, embora não soubesse, ainda era quase selvagem. Assim que sentiu o cavaleiro sobre a sela, o animal pôs as orelhas para traz e disparou à toda pela pista calma.

Em vão, o jovem cavaleiro tentou controlar sua montaria. O animal não obedecia. Tudo o que o homem podia fazer era lançar os braços ao redor do pescoço do animal e se segurar da melhor maneira possível.

Onde você vai com tanta pressa? - gritou um amigo do cavaleiro, enquanto se punha em segurança numa vala.

-- Como vou saber? - gritou o jovem, enquanto era levado. Não sou eu quem está no controle. É melhor perguntar ao cavalo.

MORAL: Temos de saber ao certo quem está no comando.

Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca.

Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento.

Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.

Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.

Um Lobo, que acabara de roubar uma ovelha, depois de refletir por um instante, chegou à conclusão, que o melhor seria levá-la para longe do curral, para que enfim, fosse capaz de servir-se daquela merecida refeição, sem o indesejado risco de ser interrompido por alguém.

No entanto, contrariando a sua vontade, seus planos bruscamente mudaram de rumo, quando, no caminho, ele cruzou com um poderoso Leão, que sem muita conversa, de um bote, lhe tomou a ovelha.

O Lobo, contrariado, mas, sempre mantendo uma distância segura do seu oponente, disse em tom injuriado, com uma certa dose de ironia: Você não tem o direito de tomar para si aquilo que por direito me pertence!.

O Leão, sentindo-se um tanto ultrajado pela audácia do seu concorrente, olhou em volta, mas, como o Lobo estava longe demais, e não valia a pena o inconveniente de persegui-lo apenas para lhe dar uma merecida lição, disse com desprezo: Como pertence a você? Você por acaso a comprou, ou por acaso, terá o pastor lhe dado como presente? Por favor, me diga, como você a conseguiu?.

Moral da História:

Aquilo que se consegue pelo mau, pelo mau se perde.

Um Lobo, ao se entalar com um pedaço de osso, combinou com uma Garça, para que esta colocasse a cabeça dentro da sua goela, e de lá pudesse retirá-lo. Em troca teria de lhe dar uma grande quantidade em dinheiro,

Quando a Garça retirou o osso e exigiu o seu pagamento, o Lobo, rosnando ferozmente, exclamou:

Ora, Ora! Você já foi devidamente recompensada. Quando permiti que sua cabeça saisse a salvo de dentro da minha boca, você já foi muito bem paga.

Moral da História: Ao servir a alguém de má índole, não espere recompensas, e ainda agradeça caso o mesmo vire as costas e vá embora sem lhe fazer mal algum.

Perca alguns segundos lendo e torne seu dia um pouquinho mais feliz...

Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido em um acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição.

A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.

- Bom dia - ele disse.
- Bom dia - respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? - ele perguntou.
- Isto aqui é o céu. - foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede. - disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito - disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais.

O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio cuja entrada era marcada por uma porteira velha semiaberta. A porteira abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:

- Bom dia - disse o caminhante.
- Bom dia - disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras. - disse o homem indicando o lugar. - Podem beber à vontade.

O homem, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede.

- Muito obrigado - ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem - respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu - respondeu o homem.
- Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.

O caminhante ficou perplexo.

- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma - respondeu o homem. - Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos.