O dedo da natureza

O dedo da natureza

Nada acontece por acaso, em tudo existe o dedo da natureza.

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Amor, eu estou tão feliz por celebrarmos nossas Bodas de Dedo-de-Moça! Parabéns para nós dois, por tudo que conquistamos, pelas vitórias e provações ao longo de dois anos!

É incrível como o tempo passa tão rápido quando é vivido em qualidade. Parece que nos conhecemos ontem, mas a verdade é que já conhecemos duas primaveras juntos!

Que a vida nos mantenha eternamente ligados por este sentimento mágico, por esta sensação linda que nos proporciona tanta felicidade! Dois mil beijos, amor! Eu te amo.

Feliz Bodas de Dedo-deMoça, meu amor! São dois anos de uma união cada vez mais forte.

Para chegarmos aqui, tivemos que aprender a cuidar do nosso amor todos os dias e a expressar de alguma forma o amor que sentimos um pelo outro.

Desde que estamos juntos que tudo é melhor. O sol brilha mais, as cores estão mais vivas. Sou muito feliz ao seu lado e espero que seja sempre assim. Parabéns para nós, meu amor!

Feliz Bodas de Dedo-de-Moça! Meu bem, estamos de parabéns pelos dois anos mais espetaculares de sempre, por vinte e quatro meses de amor e carinho no namoro!

Desejo que continuemos assim, unidos pelo amor, mas também pelo respeito e amizade, pelo sentimento de paixão que se mantém desde o primeiro instante. Você é tudo para mim!

Quero muito que você saiba que estarei sempre ao seu lado, aliás, o meu lugar é onde você morar, onde estiver. É assim que pretendo viver toda minha vida: nos seus braços. Te adoro, meu bem!

Como é lindo, Senhor, poder enxergar com estes olhos que me destes, poder sentir a natureza entrando pelos meus poros, me envolvendo e dizer:

Deus existe, olhai e vede a lua cheia ou minguante, o sol forte ou fraco, as árvores com suas folhas embaladas pelo vento, vento esse que nos refresca e embeleza ainda mais as coisas que movimenta. E as águas? Ah! as águas, tão frescas, tão poderosas e tão necessárias à vida.

Vida, resumo da natureza! Olhai e bendizei a natureza pois ela, irmãos, é muito mais importante do que tudo que estais acostumados a admirar e comprar...

Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:

Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?

E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.

Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

Por que te lamentas, brisa amorosa? perguntei.

E a brisa respondeu: Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?

Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento... E indaguei: Por que chorais, minhas flores maravilhosas?

Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.

E outra flor acrescentou: À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.

Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: Por que choras meu límpido riacho?

E o riacho retrucou: Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: Por que chorais meus belos pássaros?

E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:

Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?


(Khalil Gibran)