Aventuras de sabedoria e conhecimento

Aventuras de sabedoria e conhecimento

Novas aventuras recheadas de sabedoria e conhecimento estão esperando por nós. Bem-vindos, alunos!

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Era uma vez, num reino distante, um jovem que entrou numa floresta e disse ao seu mestre espiritual: Quero possuir riqueza ilimitada para poder ajudar o mundo. Por favor, conte-me, qual é o segredo para se gerar abundância?

O mestre espiritual respondeu: Existem duas deusas que moram no coração dos seres humanos. Todos são profundamente apaixonados por essas entidades supremas. Mas elas estão envoltas num segredo que precisa ser revelado, e eu lhe contarei qual é. Com um sorriso, ele prosseguiu:

Embora você ame as duas deusas, deve dedicar maior atenção a uma delas, a deusa do Conhecimento, cujo nome é Sarasvati. Persiga-a, ame-a, dedique-se a ela. A outra deusa, chamada Lakshmi, é a da Riqueza. Quando você dá mais atenção a Sarasvati, Lakshmi, extremamente enciumada, faz de tudo para receber o seu afeto. Assim, quanto mais você busca a deusa do Conhecimento, mais a deusa da Riqueza quer se entregar a você. Ela o seguirá para onde for e jamais o abandonará. E a riqueza que você deseja será sua para sempre.

Existe poder no conhecimento, no desejo e no espírito. E esse poder que habita em você é a chave para a criação da prosperidade.

Uma das maiores verdades que existe é que é muito mais difícil compreender aquilo que não conhecemos, e para entender o funcionamento do mundo que nos rodeia e o comportamento das pessoas que fazem esse mundo funcionar é necessário nada mais que conhecimento.

Ter uma profissão ou um diploma não nos dá automaticamente sabedoria, é muito mais complexo que isso, para ter a tão aclamada cultura é preciso pelo menos ter contato com o maior número de informações sobre os mais variados temas. Para ter um bom relacionamento com qualquer tipo de pessoa muitas vezes conseguir resolver uma equação matemática pode ser menos importante que saber a receita de um bom brigadeiro.

Logicamente ter uma formação complementa muito bem nosso repertório e aumenta nossa percepção do mundo, mas entenda que isso é só uma pequena parte do todo. Ninguém sabe tudo, e em um mundo cada vez mais interativo, tenha certeza que para chegar ao sucesso saber um pouco sobre tudo tem muito mais valor que ser especialista em quase nada.

Aproveite a chegada ao mercado de trabalho como uma nova fase para absorção de outros conhecimentos, novas informações que certamente ampliarão consideravelmente o entendimento do que realmente é sabedoria.

O conhecimento está nos esperando, queridos alunos. Sejam bem-vindos a um novo ano letivo!

Encerro este ciclo com uma bagagem cheia de amizades e muito conhecimento para construir um futuro melhor!

- excerto da obra Crítica da Razão Pura -

Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para esse conhecimento das coisas que se denomina experiência?

No tempo, pois, nenhum conhecimento precede a experiência, todos começam por ela.

Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto, que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja um composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lhe adiciona (estimulada somente pelas impressões dos sentidos); aditamento que propriamente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos.

Surge desse modo uma questão que não se pode resolver à primeira vista: será possível um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos?

Tais conhecimentos são denominados a priori, e distintos dos empíricos, cuja origem
e a posteriori, isto é, da experiência.

Aquela expressão, no entanto, não abrange todo o significado da questão proposta, porquanto há conhecimentos que derivam indiretamente da experiência, isto é, de uma regra geral obtida pela experiência, e que no entanto não podem ser tachados de conhecimentos a priori.

Assim, se alguém escava os alicerces de uma casa, a priori poderá esperar que ela desabe, sem precisar observar a experiência da sua queda, pois, praticamente, já sabe que todo corpo abandonado no ar sem sustentação cai ao impulso da gravidade. Assim esse conhecimento é nitidamente empírico.

Consideraremos, portanto, conhecimento a priori, todo aquele que seja adquirido independentemente de qualquer experiência. A ele se opõem os opostos aos empíricos, isto é, àqueles que só o são a posteriori, quer dizer, por meio da experiência.

Entenderemos, pois, daqui por diante, por conhecimento a priori, todos aqueles que são absolutamente independentes da experiência; eles são opostos aos empíricos, isto é, àqueles que só são possíveis me diante a experiência.

Os conhecimentos a priori ainda podem dividir-se em puros e impuros. Denomina-se conhecimento a priori puro ao que carece completamente de qualquer empirismo.

Assim, p. ex., toda mudança tem uma causa, é um princípio a priori, mas impuro, porque o conceito de mudança só pode formar-se extraído da experiência.

(Immanuel Kant)