A arte de perder

A arte de perder
não é nenhum mistério.
Tantas coisas contêm
em si o acidente de perdê-las,
que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, a chave perdida,
a hora gasta bestamente.
A arte de perder
não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido,
com mais critério: lugares,
nomes, a escala subsequente
da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero lembrar
a perda de três casas excelentes.
A arte de perder
não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império que era meu,
dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
Mesmo perder você (a voz,
o riso etéreo que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a
ser mistério por muito que pareça
(Escreve!) muito sério.

(Elizabeth Bishop)

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Nego-me a saber quem são
aqueles meus inimigos,
e a todos eu dou a mão,
embora tantas as intrigas.

No calor dessas batalhas,
sem brigar, dou-lhes amor.
Se ainda houver uma mortalha
minha, dá-la-ei a qualquer ator

que se dispuser a continuar
uma grande luta inversa,
sem ódios, atirando ao ar
muitas balas de vida, em versos.

Um Feliz Dia para todos os Professores que se dedicam à arte do ensino com empenho e dedicação!

A natureza é poesia, é a música mais erudita e a pintura mais bela que existe.

MÃE

Você é a mais doce e pura criatura!
A dedicada esposa, mulher e protetora!
Você... Que me permitiu viver e sonhar
Que me amparou e me ensinou a caminhar!

MÃE

É seu, o mérito do sucesso que se diz meu!
Pois, você soube transmitir com seu amor,
Sem buscar descanso, com alegria e louvor,
A garra de luta e a grande vontade de vencer!

MÃE

Você plantou em mim a harmonia e a paz.
Soube ensinar-me a ser alguém antes de ter.
Você mostrou sempre como amar e a perdoar!

MÃE

Você... Ensinou-me a respeitar e ser respeitada!
Você... Ensinou-me a ter honra e ser honrada!
Você... Ensinou-me a sublime arte de ser Mãe!

Enfermeira não fala, coordena vibrações nas cordas vocais,
Enfermeira não pensa, faz sinapse.
Enfermeira não toma susto, recebe respostas galvânicas incoerentes.
Enfermeira não chora, produz secreções lacrimais.
Enfermeira não espera retorno de e-mail, espera feed-back.
Enfermeira não perde energia, gasta ATP.
Enfermeira não divide, faz meiose.
Enfermeira não beija, permuta microorganismos.
Enfermeira não se olha no espelho, faz avaliação postural.
Enfermeira não respira, faz trocas gasosas.
Enfermeira não sente dor, tem estímulos nociceptivos.
Enfermeira não espreguiça, faz alongamento.
Enfermeira não tem estresse, tem arritmia sinusal...
Enfermeira não come, degusta.
Enfermeira não cheira, olfata.
Enfermeira não toca, tateia.
Enfermeira não respira, quebra carboidratos.
Enfermeira não elogia, descreve processos.
Enfermeira não tem reflexos, tem mensagens neuro-transmitidas involuntárias.
Enfermeira não facilita discussões, catalisa substratos.
Enfermeira não admite algo sem resposta, analisa o hereditário.
Enfermeira não se apaixona, tem comportamento de padrão motor ativado pelas reações químicas induzidas pelas respostas emocionais.

Ser Enfermeira é....uma arte!!!

(Marcelo Fouquet Rosembrock)
(Pensador)