Os Dois Viajantes e o Urso

Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles.

Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore.

Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos.

Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente.

O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou:

"Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?"

"Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!".

Moral da História:

A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos.

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Um dia dois viajantes deram de cara com um dos animais mais perigosos daquela floresta, um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingiu-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:

- O que o urso estava cochichando em seu ouvido?

- Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

Moral da história:

A desgraça põe à prova a sinceridade e a amizade.

(Esopo)

Dois viajantes, exaustos, depois de caminharem sob o escaldante sol do meio dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore.

Após deitarem-se debaixo daquela refrescante e oportuna sombra, um dos viajantes, ao reconhecer que tipo de árvore era aquela, disse para o outro:

Como é inútil esse Plátano! Não produz nenhum fruto, e apenas serve para sujar o chão com suas folhas.

Criaturas ingratas!, disse uma voz vindo da árvore. Vocês estão aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra, e ainda dizem que sou inútil e improdutiva?

Moral da História: Alguns homens desprezam suas melhores graças apenas porque nada lhes custam.

Um Urso procurava por entre as árvores, pequenos frutos silvestres para sua refeição matinal, quando deu de cara com uma árvore caída, dentro da qual, um enxame de abelhas guardava seu precioso favo de mel.

O Urso, com bastante cuidado, começou a farejar em volta do tronco tentando descobrir se as abelhas estavam em casa.

Nesse exato momento, uma das abelhas estava voltando do campo, onde fora coletar néctar das flores, para levar à colméia, e deu de cara com o matreiro e curioso visitante.

Receosa do que pretendia o Urso fazer em seguida, ela voou até ele, deu-lhe uma ferroada e desapareceu no oco da árvore caída.


O Urso, tomado de dor pela ferroada, ficou furioso, e incontrolável, pulou em cima do tronco com unhas e dentes, disposto a destruir o ninho das abelhas. Mas, isso apenas o fez provocar uma reação de toda colméia.

Assim, ao pobre Urso, só restou fugir o mais depressa que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de nele mergulhar e permanecer imerso, finalmente se pôs à salvo.

Moral da História:
É mais sábio suportar uma simples provocação em silêncio, que despertar a fúria incontrolável de um inimigo mais poderoso.

Juntos já demos dois passos, meu amor, pois este é o nosso segundo mês de namoro, e eu tenho certeza que não vamos parar por aqui. Estes dias de paixão, doçura e cumplicidade têm sido a razão do meu viver. É maravilhoso ter você ao meu lado incondicionalmente.

Quero agradecer por fazer com que a felicidade seja uma realidade da minha vida, e por me levar a ser uma pessoa melhor. Eu amor você hoje, amanhã e para sempre!

Conta-se que em Monomotapa viviam dois amigos, dois grandes amigos, tais como é muito raro de se encontrar por este mundo fora. Em uma noite, já bem tarde, aproveitando a ausência do Sol e quando todos dormiam, um deles acordou sobressaltado e acorreu à casa do outro. Acordou os criados e o amigo, que já estavam entregues a Morfeu que reinava em seu palácio. O amigo levantou-se de um salto, agarrou a espada, segurou a bolsa de moedas, apresentou-se a ele e disse:

Raras vezes te vi correr quando todos dormem. Conheço-te como homem que emprega melhor as horas destinadas ao sono; se perdeste no jogo, aqui te entrego a minha bolsa; se foste agredido, aqui está a minha espada para te auxiliar. Vamos, estou pronto para te acompanhar. Mas o que te aconteceu, afinal?

Em primeiro lugar te agradeço o que me ofereces. Não aconteceu nem uma coisa nem outra do que julgas, mas tive um sonho, no qual te vi muito triste e por isso corri para aqui imediatamente. Foi um maldito sonho a causa de tudo.

Qual dos dois era mais amigo? Vale a pena propor este problema. Como é sublime um amigo verdadeiro! Como é raro haver um que, ao perceber em nosso rosto uma simples expressão de tristeza, se preocupe por nós e que até um sonho o faça correr para o nosso lado. É que uma pequena coisa, o que julgamos um nada até, desperta-nos receio, quando se trata da pessoa que amamos.