Como Vem Um Avivamento?

Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes: "Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7). Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior.

Interceder por despertamento é como interceder por Israel. O Senhor fala sobre isso cheio de emoção: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação..." (Ez 22.30-31). Se naquela ocasião o Senhor tivesse encontrado pessoas crentes que intercedessem perante Ele por Seu povo, talvez tivesse poupado a Israel. O mesmo acontece com um despertamento: mesmo que o avivamento venha exclusivamente da parte de Deus e mesmo que só o Senhor possa despertar Seu povo, temos de orar com fervor para que o avivamento aconteça. Paulo o sabia muito bem, senão não teria feito o pedido aos cristãos de Tessalônica: "Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague, e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós" (2 Ts 3.1). A palavra do Senhor se propagando e sendo glorificada já é avivamento. E exatamente por isso o apóstolo pediu que a igreja intercedesse por um despertamento. Será que nós também não temos que orar muito mais por despertamento?

(Marcel Malgo)

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Você sabe qual é o significado da palavra Avivamento? Avivamento é tornar-se mais vivo, mais nítido, rápido ou intenso, despertar ou excitar. Vem de avivar, de avivador. O avivamento é uma chama de fé que se mantém acesa no peito, e que pode incendiar aquecendo e ilumimando toda a nossa vida.

É curioso ver como muitas pessoas de fé desconhecem o significado desta palavra. Mas mais do que o significado do vocábulo em si, o mais importante é saber o sentido dela em nossas vidas. O avivamento é como um chamado de fé, e através da unção das igrejas recebemos o avivamento em nossas vidas numa celebração.

Mas nem sempre a manifestação da unção do espírito em um culto, ou em um congresso ou seminário é sinal de avivamento. O avivamento, na verdade, está em nós, e pode incendiar a nossa vida com uma simples oração feita em casa. Se o avivamento não estiver em você, não há igreja capaz de acendê-lo em seu coração.

A palavra que Deus me deu para compartilhar com você hoje é sobre reavivamento espiritual. Nos últimos dias Deus me falou sobre este assunto e pude experimentar isso dentro de mim.

Precisamos de reavivamento, quando não conseguimos mais sonhar, quando não conseguimos mais crer, ou quando não conseguimos mais ter esperança. Precisamos de reavivamento quando a nossa alegria em servir ao Senhor está desaparecendo em nossos corações. Precisamos de reavivamento quando os dons do Espirito estão se apagando em nós ou quando não temos mais o prazer de evangelizar vidas, ganhando-as para Cristo.

Quantos estão espiritualmente quase mortos, vivendo sem alegria e gozo em estar na presença de Deus? Quantos estão presos a uma rotina de trabalho cansativa, desanimadora, onde não conseguem enxergar horizontes melhores e perspectivas de prosperidade? Quantos vivem uma vida familiar desgastada, arruinada e destruída pelo Diabo? Quantos estão na Igreja desanimados frios e sem vontade de produzir frutos no reino de Deus?

Hoje Deus quer mudar teu destino, tua sorte, e gerar vida.

(Pr. Josias Moura - josiasmoura.com)

Deus espera poder finalmente nos dar um avivamento. Em Isaías 33.9-10 está escrito a respeito desse assunto: A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado. Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz: Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado, o faz porque a terra estava gemendo e desfalecendo. E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está gemendo e desfalecendo. Naturalmente essa promessa vale em primeiro lugar para Israel, mas fico tão feliz porque posso ter a certeza de que o Senhor dirige essas palavras também a nós atualmente.

(Marcel Malgo)

Todo avivamento genuíno precisa realçar esse Deus sublime em amor, graça e soberania. (J. Edwards)

Avivamento é a intervenção de Deus em uma igreja morna, que convive de modo amistoso demais com o mundo em decomposição moral e espiritual. Fico pensando que tempos em tempos quando a medida da ira do Senhor em relação ao pecado sobeja em uma proporção divinamente impossível de suportar, Deus se agracia de si mesmo em enviar sobre os homens um batismo de fogo e de poder.

Tenho me convencido de que, não se trata de maneirismos humanos ou traquejos de nossa humanidade perdida e caída, avivamento é coisa de Deus! Eu paro a fim de ler sobre avivamento e confesso, tenho dificuldades de segurar as lágrimas, pois começo a imaginar Deus se derramando como foi em 1904 na experiência de Evan Roberts, o galês que orava, Senhor, dobra-me.... Esse clamor, que foi apenas um dos tantos que noticiamos nas histórias dos grandes avivamentos expressa um desejo de quebrantamento que supera, em muito aquilo que estamos vivendo em nosso tempo onde a mentira da prosperidade financeira como sinal da benção de Deus faz a cabeça dos Edir Macedos, RR Soares e tantos outros tresloucados de plantão!

Nos avivamentos os crentes não se preocupam com a terra, com os negócios, com as conquistas meramente materiais, eles não se punham a construir catedrais, eles oravam e movimentavam toda uma região com os valores impactantes do evangelho. O que acontecia nos tempos áureos dos avivamentos é uma repetição de Atos dos Apóstolos quando as multidões diziam a respeito dos cristãos: eis os que os tem alvoraçado o mundo (colocado-o de pernas para o ar) chegaram também até nós (Atos 17.6).

(a) O mundo mudava em tempos de avivamento.

Isso foi estampado na Inglaterra no século XVII, quando os irmãos Wesley viajavam no país inteiro com as suas mensagens proclamadas nas praças, nos púlpitos e nas saidas das minas de carvão. Temos relatos de homens que com seus rostos empretecidos de carvão choravam copiosamente, com as lágrimas fazendo caminho brancos em seus rostos! Aleluia! Homens quebrantados pelo calor da mensagem e pela luz que vinha do entendimento do propósito maior de Deus ao criar o ser humano: tê-lo para si em intimidade!

(b) A igreja era balançada em tempos de avivamento.

Já não havia mais concessões a respeito do pecado. Congregados irregenerados não conseguiam assentar à mesa do Senhor para cear. Tudo era muito sério. Solene. Apoteótico. A vida da igreja era vivida na perspectiva dos santos. Hoje como carecemos de um avivamento! Há meninos nos púlpitos! Há moleques nos ministérios de música! Há crianças no diaconato! Não dá para mantermos esse estado de coisas, é tempo de uma intervenção radical de Deus tirando do meio de nós tanto joio, tanta gente perniciosa que só abre a boca para criticas mordazes e expressões de ridicularização de suas lideranças pastorais!

(c) O coração era moído em tempos de avivamento.

E sabe porquê? Pelo senso de eternidade, de seriedade em relação à vinda do Senhor Jesus. Richard Owen Roberts, um avivalista que conheci recentemente pelas minhas leituras sobre o tema do avivamento disse algo extremamente relevante: Não há como escapar do fato de que a questão do juizo faz parte integral da vida de um verdadeiro discipulo de Jesus. Uma das razões por que precisamos tanto de um avivamento hoje é justamente por termos deixado de lado esta questão de juízo e por o considerarmos como algo tão irrelevante para a vida do cristão.

Isso é sério, em tempos de avivamento as pessoas viviam na iminência do juízo de Deus e tremiam de pavor em relação ao dia da grande prestação de contas diante do Deus altíssimo. Hoje o que temos é a banalização da vinda do Senhor Jesus, e já há até alguns renomados professores de seminário que já não creêm mais no arrebatamento da igreja!

Pensei alto demais já... paro por aqui... mas prossigo no entendimento de que precisamos orar como Habacuque: Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia (Habacuque 3.2).

(Ezequias A. Marins)
(Mensagens Bíblicas)

O que é, e o que não é avivamento

Avivamento não é emocionalismo momentâneo produzido pelos evangelistas, onde a duração é até a saída do mesmo para anunciar as Boas Novas em outra cidade.

Avivamento é o estado constante da igreja, abrasada pelo glorioso fogo do Espírito Santo (Lev.6:13).

Avivamento não é grandes movimentos e festas de confraternizações, embora épocas como essas sejam propícias para despertamentos espirituais (Jo.7:37).

Avivamento é o constante mover do Espírito na igreja, produzindo vida e energia espiritual (At.4:31).

Avivamento não é animação fantasiosa, promovida por grandes líderes, visando maior arrecadação financeira da igreja.

Avivamento é a busca incessante da igreja, aos dons espirituais e, o anelante desejo de gerar o fruto do Espírito (I Cor.12,Gal.5:22).

Buscamos um avivamento...

...Que traga de volta o Espírito Santo às nossas igrejas, afastado que foi pelo formalismo, hipocrisia e vaidade do povo de Deus (Gen.6:3,I Ts.5:19,Ef.4:30).

...Que traga de volta os crentes aos nossos templos, para voltarem à prática da oração e adoração a Deus (Sal.27:4,84:10,At.1:13;14).

...Que dê à igreja o padrão bíblico de Atos dos Apóstolos, onde em toda a alma havia temor e, e muitos sinais e maravilhas se faziam pelas mãos dos apóstolos (At.2:43).

...Que tome a igreja das mãos de obreiros néscios, insinceros, profanos, caluniadores, divisores, iracundos, vaidosos, infiéis, orgulhosos, sem amor, senhores de si, e que não aceitam a operação de Deus para esse tempo do fim, entregando-a nas mãos de quem de fato e de direito é o Senhor dela: O Espírito de Deus.

...Que faça-nos voltar ao antigo critério de escolha dos obreiros para apascentar o rebanho, onde o próprio Deus fazia a escolha, sem nenhum apadrinhamento e preferência pessoal (At.13:2,9e15).

...Que faça os crentes saírem de quatro paredes, para um evangelismo amplo e irrestrito, antes da volta gloriosa de Jesus (Mat.24:14).

...Que tire os crentes da frente da maléfica programação televisiva, levando-os para uma vida de temor e santidade ao Senhor (Sal.131:3).

...Que traga arrependimento e confissões de pecados, motivando os crentes a temerem a Deus e evitarem a iniquidade, causa maior da falta de curas e milagres no meio do povo de Deus (Tg.4:9,5:16).

...Que traga de volta os crentes ao primeiro amor e a prática das antigas primeiras obras, negligenciadas e deixadas de lado pela chamada evolução (Ap.2:4e5).

...Que devolva aos obreiros do Senhor, a santa ousadia no falar, apontando e nomeando os pecados, sem rodeios e precauções de perder membros da igreja (At.4:29,13:10,11eMat.3:7a10).

...Que traga de volta os dons espirituais e a divina sabedoria para usá-los corretamente, segundo a sábia revelação e orientação do Espírito de Deus (II Cor.12:31,Rom.12:6a8).

...Que devolva aos nossos jovens aquela força apregoada por João, e que foi perdida pelos desejos sensuais da carne, que ocupou mentes e corações da mocidade (I Jo.2:14,I Sam.16:11).

...Que infunda vida poderosa nos institutos bíblicos e teológicos, mostrando que o poder de Deus não está apenas no papel, mas na vida real dos servos e servas de Deus (At.26:24).

...Que tire da U.T.I. muitas vidas cristãs que agonizam, por faltar alimento sólido, consistente da Palavra de Deus, e por padecerem vitimadas por intoxição alimentar com doutrinas falsas e errôneas (I Tim.4:1).

...Que devolva a nossa Escola Dominical a mesma graça e beleza que tinha nos primórdios da obra pentecostal no Brasil, dando a todos a oportunidade de crescerem e robustecerem-se na fé (Prov.22:28).

...Que devolva aquele santo desejo de tudo ter em comum, repartindo com todos, segundo cada um havia de mister (At.2:44a46).

...Que reacenda o pavio fumegante, tornando a igreja numa grande e gigantesca obra amada por Deus, respeitada por satanás e temida pelos adversários.

(Josias Gomes de Almeida)
(Produzindo Vencedores)