Amar é perder

Para entender o que é amor é preciso um dia perdê-lo, pois só quem um dia sofreu por amor sabe que para toda felicidade que ele é capaz de trazer há também um sofrimento profundo em saber que em qualquer momento ele pode acabar. Amar é perder, doa a quem doer, custe o que custar.

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Não adianta chorar! De nada vale você ficar se lamentando, irmã. As histórias de amor são mesmo assim. Tem vezes que terminam sem lógica, outras vezes até se compreende as razões, mas fica sempre uma mágoa, uma tristeza.

O que você está sentindo é uma tremenda decepção amorosa e nada mais. Por favor, não desespere! Você é muito mais que isso. Dê mais uma chance para felicidade. Volte a sorrir; volte a amar sem medo de perder! Beijo.

A natureza é a casa que Deus nos deu. E com toda Sua generosidade Ele a decorou com os mais belos pormenores, com as mais extraordinárias cores.

Em toda paisagem natural que nosso olhar alcança, e mais além, enxergamos a obra de Deus em todo seu esplendor. Em uma flor, uma árvore, uma nuvem branca que se passeia no céu azul está a mão soberana de Deus.

Por isso, nunca se canse de contemplar a Sua obra, e acima de tudo cuidar dela. Pois a natureza é a nossa casa e dela dependemos para continuar nosso caminhar neste plano da existência.

E cuidar e proteger a natureza, amá-la e admirá-la, é também adorar a Deus e a Ele prestar nossa reverência.

Se um dia você me perder,
me procure na flor mais
vermelha e viva,
no perfume ao cheirar.
Me procure no silêncio,
na noite,
na brisa que sopra fria
no sereno quente do seu corpo.
Me procure no canto da gaivota,
nas estrelas, no mar.
Certamente serei a onda
mais fulminante que encontrar.
Me procure em uma lágrima,
em uma música,
em um sonho, quem sabe!
Me procure onde for lindo.
Mas, se por acaso não me
encontrar,
procure-me no fundo do seu coração.
Certamente estarei lá.

Perder você é perder o motivo de viver.
É olhar e não enxergar.
É dormir e não sonhar.
É falar e não escutar.
É comer e não ter paladar.
É cheirar e não sentir o perfume do ar.
É tocar e não conseguir pegar.
Sem esses sentidos para que respirar,
só me resta deitar...

A arte de perder
não é nenhum mistério.
Tantas coisas contêm
em si o acidente de perdê-las,
que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, a chave perdida,
a hora gasta bestamente.
A arte de perder
não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido,
com mais critério: lugares,
nomes, a escala subsequente
da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero lembrar
a perda de três casas excelentes.
A arte de perder
não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império que era meu,
dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
Mesmo perder você (a voz,
o riso etéreo que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a
ser mistério por muito que pareça
(Escreve!) muito sério.

(Elizabeth Bishop)