O véu de qualquer mulher

Um véu que se despe, uma nuvem que se veste
uma serena dor que se carrega como se nem
se carregasse e um odor a mel que um dia já
conheceu fel e do mal virou bem e do nada tudo.

Uma lágrima que corre no coração de quem já
o perdeu só perdida é a mulher que dele só ela
se encontrou e cabelos de poeira passaram a flor
de amendoeira como se de amor se tratasse a vida.

Só quem é mulher sabe o que é perder e do que
foi se tornou maior e mais bela e mais sábia e
mais forte. Mais forte.

Só quem conhece o suor como qualquer mulher
conhece é que se encontra no nevoeiro ou no vento
mais forte. Sempre mais forte.

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A maior verdade do mundo
tem morada no coração de
uma mulher; de uma mulher
qualquer; de todas as belas
mulheres que mesmo sem
serem belas são mulheres e
só por isso carregam no peito
a maior verdade do mundo.

A verdade do amor que move
montanhas e irradia luzes e
sons; sons e luzes de qualquer
gênero; luzes e sons de uma
qualquer mulher.

A angústia do mundo não é
pecado de qualquer ser mas
de um ser chamado mulher
igual a qualquer outro, igual a
qualquer mulher.

A maior verdade que existe
é aquela que cantada não se
escuta mais mas que escrita
perdura se for marcada no
legado de tantas e tantas
mulheres que ao longo da
Humanidade nos tornaram
mais capazes, mais felizes.

Mulher é linda de qualquer jeito, mas quando é guerreira ela é também poderosa!

Solta-se um véu que recolhe
das amarras uma lágrima de
saudade.

Amarra-se uma lua ao céu
que carregamos no peito a
chorar.

Desloca-se o coração de um
lado para outro na esperança
triste.

Desiste-se da alegria de viver
na hora da despedida acontecer
triste.

Chora-se mais do que se come
na hora fugaz de recordar quem
foi.

Bebem-se lágrimas em copos
pequenos aos poucos a saudade
vai.

Ela sobe elegante a rua da cidade
visita com o olhar as pessoas com
quem se cruza; ela não esconde
quem é de verdade, ela é mulher
mulher verdade, ela é mulher amor.

Sobe e desce a rua igual sua mãe
ou sua avó, mulher não é toda igual
nem é toda diferente, mulher amor
lutadora de igualdade, mulher amor
mulher verdade;

Sobe e desce a rua com aquele ar
desinteressado, mas com os olhos
atentos vai testando a bondade ou
medindo as ações de quem comete
a maior crueldade;

Ela desce serena a rua da cidade
encara de frente quem se cruza com
ingenuidade e passa mão no cabelo
de quem precisa ser amado, de quem
tem fé nas mulheres de verdade.

O amor já não chora por quem
não ama, mas ama quem mais
chora por quem não desiste de
se amar acima de qualquer amor.

E o amor é o grito que revolta
qualquer apaixonado que de
amor viva isolado ou perto de
isolar o que sente no coração.

E o amor é mel que adoça todo
mal e todo bem é cruel se nada
fizer para se amar mais do que
o amor se ama a si mesmo.

O amor ainda chora por quem
chora por amor e ama quem por
amar se sente caído e a chorar
lágrimas de qualquer outro amor.