Ser Tia é Ser Maior

Ser tia é ter a possibilidade de ser uma segunda mãe. É amar de forma incondicional e cuidar como se o amanhã não existisse mais. Ser tia é confortar; dar beijo no rosto; ser tia é acariciar o cabelo e amar, amar, amar.

Uma tia de verdade está atenta à necessidade dos seus sobrinhos. Ela guia, identifica o problema, ela resolve; ela ensina a resolver. O abraço de uma tia é quente como o de uma mãe. Ser tia é ser maior.

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Ser pai adotivo é ser maior. É ter de lutar para conquistar e não simplesmente ser amado por um dia ter gerado. Ser pai adotivo é ter a bênção da vida em suas mãos, é cuidar e amar como se se tratasse de uma criação sua.

E isso é ser pai de verdade. Não importam os títulos ou categorias, mas sim o sentimento que prende e dá asas ao mesmo tempo. Esse sentimento é coisa rara, bela e só existe entre um pai e seu filho, seja ele de sangue ou não.

A gratidão é o maior princípio do reconhecimento. Quando recebemos algo, faz todo sentido mostrar gratidão. E quando não se nasce grato, temos que fazer um esforço para mostrar esse sentimento. Com o tempo isso acaba acontecendo naturalmente.

A gratidão não é moeda de troca, é gentileza. É sentir necessidade de dizer obrigado; é beijar no rosto carinhosamente. É retribuir qualquer gesto, qualquer atitude com um sentido abraço.

Uma pessoa pode sentir-se sozinha quando está longe de suas pessoas queridas, quando não tem (ou pensa que não tem) amigos, pessoas que a entendam, lhe deem carinho, atenção, quando termina um relacionamento afetivo, perde um ente querido... São muitas as possibilidades que trazem o sentimento de solidão.

Mas, a pior solidão que alguém pode sentir é a de não ter a si, estar distante de seu interior, de sua verdade, não saber quem é. Quando não sabemos de verdade o que somos, o que queremos, nos sentimos perdidos e sozinhos. Ora, nem nós mesmos nos conhecemos, por conseguinte, não conseguimos saber ao certo o que somos e queremos, não somos companheiros de verdade da gente. Não agimos seguindo decisões e desejos autênticos, somos levados pela opinião dos outros, pela vida ou por valores que estão dentro de nós mas que aí se instalaram vindo de fora, com nossa permissão, claro, mesmo que inconsciente, mas não representam nosso eu verdadeiro.

Alguém nesse estado pode estar rodeado de gente que a ame, dê apoio, compreensão, mas mesmo assim estará se sentindo só, muito, desesperadamente até. Uma solidão que nada que vem de fora pode aplacar de verdade se algo não for feito pela própria pessoa que se sente solitária.

É muito ruim olharmos para dentro de nós e encontrarmos ideias confusas, valores duvidosos, falta de autoconfiança criada por mensagens incorporadas vida afora e pelo não conhecimento de nossa real identidade. Se eu não sei quem sou verdadeiramente, não me conheço, não sei me ajudar, me acompanhar, me amar.

Essa profunda solidão, da ausência do eu verdadeiro, provoca imensa instabilidade e dor. Muitos distúrbios afetivos podem daí advir, como a depressão, por exemplo. Quem passa ou passou por isso sabe como é duro viver nessa condição. E às vezes nem todo o apoio externo a suaviza.

O caminho para resolver essa solidão interior é voltar-se para dentro, cada um em seu tempo, de seu jeito, às vezes procurando a orientação de alguém habilitado, e tentar resgatar seu eu autêntico, suas vontades, preceitos, qualidades e aptidões que podem estar esquecidos lá no fundo, encobertos por toneladas de elementos errôneos, pensamentos exteriores de qualidade duvidosa e mensagens negativas que se permitiu que estacionassem no íntimo do ser.

Esse trabalho de autoconhecimento e redescoberta, de resgate do eu verdadeiro, nos aproxima mais de nós mesmos, de nossa verdade. Vamos nos achando de novo, percebendo o que temos feito que está ou não de acordo com o que realmente queremos e precisamos. Esse resgate, invariavelmente, faz com que reconheçamos nossas verdadeiras qualidades, limites também (e esses concluímos se podem e devem ser superados, quando e como). Vamos limpando o interior do que não é nosso e percebendo o que de bom temos, vamos reaprendendo a nos gostar.

Assim, começamos a nos nortear novamente na existência, mais seguros, mais senhores e companheiros de nós, mais centrados, com mais autorrespeito, autovalorização. Nos amando e conhecendo mais, sabendo pelo que queremos lutar sinceramente; temos para onde olhar quando procuramos respostas e referências: dentro da gente. Somos uma grande companhia e amizade para nós mesmos, não estamos mais sós. Quando tenho a mim, sinceramente, não me sinto só nem desorientado, Posso ficar confuso às vezes, mas sei como parar, refletir e encontrar o rumo novamente.

Não me sentindo mais só, com falta de mim, posso perceber melhor a vida (e aprender melhor com a leitura que faço dela), seus acontecimentos, as pessoas a meu lado e o que têm de bom a me oferecer. Fico cada vez mais aberto e firme, melhor para viver minha relação comigo e as relações interpessoais de todos os tipos (profissionais, familiares, afetivas, etc.). Fico cada vez mais distante da solidão.

(Marcus Facciollo)
(Portal da Psique)

Deus abençoou você com o maior presente de todos: ser mãe. Sinta-se homenageada neste dia especial!

Ser tia é a melhor coisa que alguma dia me aconteceu. Sou uma pessoa imensamente feliz e realizada por compartilhar momentos mágicos com quem é como filho para mim. Ser tia é bom demais!

Podemos abraçar, cuidar e até educar. Oferecemos conselhos e guiamos nossos sobrinhos pelos melhores caminhos. É como uma dádiva da vida ou de algo superior. Sou tia, sou feliz!