Mensagens de William Shakespeare de Amor

"Há pessoas que passam na nossa vida e levam um pouco de nós e há pessoas que passam em nossa vida e deixam um pouco de si. Mas há pessoas que não passam, ficam!"

"Nunca diga que esqueceu de um grande amor, apenas que consegue falar nele sem derramar uma lágrima de saudade."

"Há pessoas que entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas têm o privilégio de permanecer."

"Muitas pessoas dizem que amam, poucas pessoas sabem amar. Amar é uma palavra curta, mas um sentimento eterno. O amor está dentro do nosso coração não da nossa cabeça, por isso nunca diga que ama sem sentir amor."

"Se o meu silêncio não te diz nada, serão inúteis minhas palavras."

"Amar alguém é mais que um sentimento forte. É uma decisão, um julgamento, uma promessa. Amar significa entregar-se sem garantias na esperança de que nosso amor faça feliz a pessoa amada."

"O grande mistério da vida é tirar da cabeça quem não sai do coração."

"As estrelas são lágrimas de anjos que choram por não saberem e nem terem corpo para amar."

"Nem palavras duras nem olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas têm espinhos e, no entanto, colhem-se." (Shakespeare)

"O amor é quando a gente mora um no outro." (Mário Quintana)

"Agora entendo que quando se ama, não se pode ter medo de tentar. Pois a dúvida nos faz perder coisas que, se não fosse a insegurança, poderíamos conseguir."

"Não existe amor à primeira vista, o que existe sim é a pessoa certa no momento certo."

"Entre as ruínas sempre poderá nascer uma flor. A felicidade cresce e frutifica quando se acredita no amor."

"O amor pequeno se mostra grandioso nas catástrofes, o amor grande se prova todos os dias, nas pequenas coisas."

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

(William Shakespeare)

"Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento."

"As lágrimas da amizade servem para confortar-nos nas nossas dores, mas nunca as remediam."

"As feridas causadas pela amizade são as mais profundas e dolorosas."

"Se o poderoso cai, somem até favoritos. Se o pobre sobe surgem amigos irrestritos. E até aqui o amor segue a fortuna, eu digo: A quem não precisa, nunca falta um amigo. Mas quem precisando prova um falso amigo, descobre oculto nele um inimigo antigo."

"Não acredites nem nos que pedem emprestado, nem nos que emprestam; porque muitas vezes, perde-se o dinheiro, o amigo…e o empréstimo."

"Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida."

"Tem amigos quem nunca aos outros importuna."

"O amigo comprovado, prende-o firme no coração com vínculos de ferro, mas a mão não calejes com saudares a todo instante amigos novos."

"Sempre que a amizade adoece (...) lança mão de fórmulas forçadas."

(William Shakespeare)

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

(William Shakespeare)

Não tem olhos solares, meu amor;
Mais rubro que seus lábios é o coral;
Se neve é branca, é escura a sua cor;
E a cabeleira ao arame é igual.

Vermelha e branca é a rosa adamascada
Mas tal rosa sua face não iguala;
E há fragrância bem mais delicada
Do que a do ar que minha amante exala.

Muito gosto de ouvi-la, mesmo quando
Na música há melhor diapasão;
Nunca vi uma deusa deslizando,

Mas minha amada caminha no chão.
Mas juro que esse amor me é mais caro
Que qualquer outra à qual eu a comparo.


(William Shakespeare)

Envergonha-te de negar que não ames,
Tu que és tão imprudente;
Aceita, se quiseres, ser amada por tantos,
Mas é certo que não ames ninguém;
Pois tens um ódio tão mortal,
Que apenas contra ti mesma não conspiras,
Buscando arruinar este nobre teto,
Que tanto desejas consertar:
Ah, muda teu pensamento que mudarei o meu!
Deve o ódio ter mais reservas do que o amor?
Sê como tua presença, gentil e graciosa;
Ou a ti, ao menos, te proves amável,
Sê outra pelo amor que tens por mim,
Para que a beleza continue a viver em ti.

(William Shakespeare - Soneto 10)

Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.


(William Shakespeare)

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais - herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.

(William Shakespeare)

Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,

Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.

Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa

Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.


(William Shakespeare)

Tempo voraz, corta as garras do leão,
E faze a terra devorar sua doce prole;
Arranca os dentes afiados da feroz mandíbula do tigre,
E queima a eterna fênix em seu sangue;
Alegra e entristece as estações enquanto corres,
E ao vasto mundo e todos os seus gozos passageiros,
Faze aquilo que quiseres, Tempo fugaz;
Mas proíbo-te um crime ainda mais hediondo:
Ah, não marques com tuas horas a bela fronte do meu amor,
Nem traces ali as linhas com tua arcaica pena;
Permite que ele siga teu curso, imaculado,
Levado pela beleza que a todos sustém.
Embora sejas mau, velho Tempo, e apesar de teus erros,
Meu amor permanecerá jovem em meus versos.

(William Shakespeare - Soneto 19)


Quando penso que tudo o quanto cresce
Só prende a perfeição por um momento,
Que neste palco é sombra o que aparece
Velado pelo olhar do firmamento;

Que os homens, como as plantas que germinam,
Do céu têm o que os freie e o que os ajude;
Crescem pujantes e, depois, declinam,
Lembrando apenas sua plenitude.

Então a idéia dessa instável sina
Mais rica ainda te faz ao meu olhar;
Vendo o tempo, em debate com a ruína,

Teu jovem dia em noite transmutar.
Por teu amor com o tempo, então, guerreio,
E o que ele toma, a ti eu presenteio.

(William Shakespeare)

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