Saber Viver

Não sei se a vida é curta
ou longa para nós,
mas sei que nada do que
vivemos tem sentido,
se não tocarmos
o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa
de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira,
pura enquanto durar.
Feliz aquele que
transfere o que sabe
e aprende o que ensina.

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É preciso saber viver. É preciso saber escolher a felicidade. Todos passam por problemas, provações de todo tipo. Todos têm que ultrapassar obstáculos de diferentes tamanhos, mas apesar disso tudo é preciso saber viver. E isso significa saber sorrir apesar da tristeza, saber enxergar as dádivas mesmo atravessando tribulações. É preciso saber sentir gratidão e ver sempre o lado positivo, pois só assim conseguirá ser feliz.

A palavra sabedoria é formada por dois verbos: saber e doer. É uma junção de palavras que se dá com o tempo. Se forma no passado para ser usado no presente e no futuro.

Embora os momentos felizes da vida sejam os melhores, os mais desejados por todos, não há aprendizado sem dor. E viver, vez por ou outra, dói.

Só se torna sábio quem aprende com o sofrimento. Por isso, quanto mais se vive, mais sábia uma pessoa pode se tornar. A grande infelicidade disto tudo, é que ao nos tornamos mais sábios, nos tornamos também mais velhos, e menos tempo temos para usufruir da nossa sabedoria. É a dor e a beleza da vida, e é o que traz equilíbrio ao mundo, já que somos mortais. Adquirir sabedoria é o desafio da vida, mas seria divino ser jovem e sábio, e ter a vida toda pela frente!

É como tantos dizem: Ah, se eu sou soubesse aos vinte anos o que sei hoje... o que vivi não teria me doído tanto. Ou ao menos, eu saberia lidar com a dor de maneira diferente...

É por isso que o melhor que os jovens podem fazer, é ouvir os sábios que, no geral, são pessoas mais velhas que nós. Apesar da sabedoria não poder ser transmitida, sempre podemos aprender alguma coisa com a história e a experiência dos outros, para tentar lidar com as nossas tristezas e alegrias, e adquirir a nossa própria sabedoria.

Acredite no tempo, na sabedoria e principalmente no amor.
Aí com certeza, um dia a felicidade há de bater à sua porta!
Tenha tempo para os sonhos, eles conduzirão sua carruagem paras as estrelas.

Lembro-me muito bem das palavras de meus pais, ainda criança, ao término de qualquer campeonato em que eu era participante, quando de lá saía com uma medalha pendurada no pescoço, de qualquer outra cor diferente da dourada: O importante é participar.

Uma ova, eu pensava. Participar é coisa para perdedor, se estou no campeonato é para ganhar! Se não for dessa forma, por que estar lá? Sempre perfeccionista, como se isso fosse uma grande virtude.
O perfeccionismo, e não me refiro ao distúrbio neurótico, mas o normal, pode ser um triunfo, quando visto pelos esforços para se atingir a excelência, mas se tornar maléfico, quanto à reação defensiva às críticas, e desastroso, quanto às exigências de padrões inatingíveis.

Ouvi algumas vezes um ditado popular, que utilizo sempre que preciso tomar decisões: O ótimo é inimigo do bom. Outro ditado, que agora está na moda, traz uma mensagem próxima: Menos é mais. Isso significa que estamos em constante mudança e evolução. Para tanto, é possível dizer que o tempo que se gasta com o propósito da perfeição pode ser mais bem aproveitado.

Até que se atinja a perfeição, oportunidades podem ser desperdiçadas em função do olhar centrado. Estatisticamente, um ponto fora da curva é chamado de especial e desconsiderado na análise de um processo.

Concomitantemente, é possível afirmar que no jogo do dinheiro não existe quem acerte todas as análises. É preciso saber perder. E estudos de finanças comportamentais apontam que a aversão à perda é um dos fatores que prejudicam a tomada de decisão mais coerente.

Com o passar do tempo, experiência, maturidade e educação financeira é que percebi a importância de se buscar a excelência, mas sem o medo do arrependimento por uma decisão equivocada. Aprendi que perder faz parte do jogo e é melhor assumir a perda, a sustentar, com orgulho, uma teoria que se mostra ineficaz.

As palavras do velho Lou, dirigidas ao aprendiz Bud Fox, chamaram a minha atenção em um dos mais famosos filmes sobre o mercado acionário, Wall Street, poder e cobiça, no momento em que o ambicioso jovem o procurou para tratar de um investimento, que, de acordo com ele, era garantido: ...ambiciosos entram e saem no mercado em alta. Os responsáveis sobrevivem ao mercado em baixa. Sábio Lou!

Sinto-me confortável em afirmar que devemos buscar uma medalha de ouro, ainda que, ao término da competição, não ocupemos o lugar mais alto do pódio. Competindo, ao menos corremos o risco de ganhar.

Perder não é nada bom, mas saber perder é, no mínimo, inteligente.

(Prof. Boro)
(Win Trade)

Mais tarde ou mais cedo todos nós acabamos por ter de dizer um adeus. Há despedidas que encaramos com normalidade e há outras que são muito dolorosas. Mas o mais importante é sabermos lidar com o que sentimos nesses momentos.

Temos de aprender que algumas pessoas vão embora e nós não podemos evitar isso. Às vezes, o melhor é mesmo abrir mão de tudo o que nos une e nos liga a quem partiu. Existem despedidas que temos de deixar que aconteçam, por mais que isso nos faça sofrer.