Drogas

Eu até posso entender
Porque tanta tristeza
E tanto sofrimento
De pais e mães que na vida
Não vêem mais beleza

Nossos filhos estão sendo consumidos
Lentamente mortos pelas drogas
Quem é que nos pode ajudar?
E por nossas crianças olhar?

Há tempos são os jovens que adoecem
O preço do progresso aí está
Em nossas casas e lares sem parar
Nas escolas, nas praças e ruas
Inexoravelmente a nos cobrar

Por mais cuidados, amor
Carinho, compreensão e desvelo
É muito mais forte que nós
Do vício o apelo

Como podemos este mal combater?
Estamos impotentes e
Eles não querem entender
Que no final deste caminho
Todos nós vamos perder.

Nossos jovens estão morrendo
Nosso povo chorando
Desesperado, sofrido
E por ajuda clamando
E só promessas vazias escutando

Quem pode e deve nos ajudar
Não se preocupa
Quantas magoas, quantas frustrações
É pena que eles fiquem tão distantes
E até procurem não saber

Mas a realidade aí está
Todos os dias a nossa porta bate
Mais uma história triste
Menos um sorriso jovem para nos alegrar
Mais um coração de mãe em pedaços
Quem é que vai confortar?


(Dibruck )

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O pecado da luxúria é ser dominado pelo desejo desmedido de sensualidade e exuberância dos sentidos. É o melhor lugar nesse estudo para entendermos o que Santo Agostinho nos diz: O pecado é o excesso do bom.
De difícil compreensão, a luxúria, que é a orgia dos sentidos, é facilmente confundida com a primária gula sexual. A civilização romana e, infelizmente a civilização atual, têm inúmeros exemplos da voraz gula sexual e de seus rodízios carnais.
O pecado da luxúria está relacionado com o 5 Chakra (chakra da garganta, localiza-se no plexo laríngeo ou cervical). Corresponde à glândula tireóide responsável pela expressão, emitindo os impulsos de comunicação, expressão pessoal nos níveis lógicos, sensoriais e de criação artística, o centro da expressão criativa. 0 5 Chakra seleciona e purifica os impulsos originados na região lateral do quadril - centro da criação; ativa e filtra os movimentos de crescimento físico e emocional, conecta os centros básicos aos centros mais sutis e ativa as sensações de vibrações e abundância.
A sofisticada luxúria deseja a qualidade, a expressão criativa, a liberdade e a sexualidade obtidas por meio do esplendor dos sentidos. É necessário evocar na memória a civilização Grega e sua decadência para captar o sentido da luxúria e sua embriaguez do corpo, da alma e das sensações.
Como ensina a cozinha francesa, clássico exemplo de luxúria do paladar, é preciso se entregar às nuanças criativas, às sutilezas da qualidades para atingir as altas voltagens do prazer com todos os seus sentidos, instalando-se então o deleite e o prazer oferecido pela volúpia.
O desejo intemperante de volúpia torna a liberdade libertinagem e a sensualidade impõe o desfrutar ilimitado. Sem a virtude da temperança, que pertence à arte do sentir, a sensualidade é prisioneira fácil da paixão, torna-se escrava de seus vícios. O pecado da luxúria, então corre o risco de com suas exigências desmedidas se ver rebaixado à condição de gula empanturrada ou de buscar os efeitos dos narcóticos e drogas que só a sua irmã indolência conhece.

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro
me acho,me agacho, fico ali.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de amigo e descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas,
dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!


(Clarice Lispector)