Eu quero PAZ!
Quero meu neto brincando na praça.
Quero sorrir para a moça que passa.
Quero sentar ao lado sem cuidado
da mulher...
do menino...
do desempregado...
sem medo do revólver guardado.
Quero...
sair na tarde fria
caminhar na noite vazia
olhar o mundo com alegria
sem temor...
sem agonia...
sem vigília...
Quero...
a criança dormindo
seu caminho seguindo
o velho se despedindo
partindo... velhinho!
O homem ganhando na vida a corrida.
E a gente morrendo de morte morrida.
QUERO...
um Brasil com vergonha na cara
de gente que AMA!
de gente que VIVE!
de gente que FAZ!
BASTA!
(Ana Merij)
Meus queridos amigos, é tempo de celebrar a vida, o amor e a esperança, pois chegamos a esta época maravilhosa que é a Páscoa! Ter amigos tão especiais como vocês é das maiores bênçãos que alguém pode desejar. É mais uma alegria para juntar à comemoração de uma data tão extraordinária quanto essa.
Nesta época celebramos a vitória do amor do nosso Salvador que se transformou em triunfo sobre a própria morte. E eu desejo que todos os sonhos de amor e paz triunfem sobre qualquer dificuldade.
Feliz Páscoa, meu queridos amigos! É tempo de renovação, de renascimento, e nesse espírito eu espero que suas vidas renasçam carregadas de doces surpresas, muito amor, muita paz, muita saúde e muita amizade!
É impossível falar de Páscoa sem mencionar a crucificação. A alegria e esperança que nós sentimos na Páscoa, só existem por causa de Jesus e do Seu sacrifício. Porque para Deus não há impossíveis, a crucificação, um método horrível usado para causar dor e morte foi usado para trazer alívio e vida eterna para nós que acreditamos.
A humilhação de Jesus naquele instrumento de tortura foi a maior demonstração de amor que este mundo já viu e alguma vez verá. Porque Ele morreu para salvar não os bons, mas os pecadores, e mesmo na hora da morte, declarou perdão para aqueles que tiravam a Sua vida. A morte não conseguiu detê-Lo, a sepultura não conseguiu agarrá-lo, porque Ele é o Primeiro e o Último, o Alfa e o Ômega, o Senhor dos Exércitos.
Por isso, neste tempo de Páscoa, lembremos de quem é realmente importante: Jesus Cristo, que nos amou até à morte e continua nos amando, porque está vivo. A Ele seja dada toda a honra e glória, para todo e todo o sempre!
Sinto uma profunda tristeza que me está apertando o peito, pois você foi muito mais que um sogro – foi um segundo pai para mim. A notícia de seu falecimento não pode ser indiferente para ninguém, pois você sempre demonstrou ser uma pessoa maravilhosa.
Nesta hora de despedida, quero dizer que foi um grande orgulho tê-lo conhecido. Descanse em paz!
Quase todos os relacionamentos já atravessaram, ou vão atravessar, uma crise. E, infelizmente, chegou a vez do nosso namoro enfrentar uma.
Mas esta crise não tem que significar a morte antecipada do nosso amor, pois apesar de uma estrutura ser abalada, ela não tem que desabar.
Eu ainda amo você, e acredito que somos capazes de superar este momento menos bom, pois quando há amor, tudo é possível!
O mundo poderia ser diferente
Se todos soubessem o que é realmente ser feliz.
Poderia ser mais alegre
Mais valorizado.
Enquanto há pessoas lutando contra o tempo
Para continuar vivendo
Outras fazem da vida um jogo
Onde ver a morte de perto
É o maior prazer...
Esperanças se tornam mais fortes
Do que doenças malignas.
Ignorância faz da dor a felicidade.
Poderia ser diferente
Se todos soubessem o que é viver em paz.
A paz é a vida recheada de felicidade.
A paz está extinta pela ignorância de muitos.
Esses "ignorantes" da vida
Nos fazem render-se ao mundo
Destruindo as poucas esperanças que restam...
Como pode filhos do mesmo PAI
Ser tão diferentes?
A falta de amor de muitos
Deprimem aqueles que ainda vivem
Em busca da paz...
É uma luta,
Da ignorância contra a paz.
Renda-se a paz
Ignore a ignorância pela vida,
Porque se todos ficarem
Na arquibancada da vida
Torcendo pela paz,
O mundo pode
Ser Diferente...
Na Índia antiga, havia um vilarejo situado às margens de um rio largo e muito fundo.
Nesse vilarejo havia cerca de quinhentas casas. Seus habitantes nunca tinham ouvido falar do budismo ou de outras religiões e viviam como bárbaros, brigando e trapaceando uns aos outros.
Com o desejo de despertá-los para a Lei, certo dia Sakyamuni dirigiu-se até lá, sentou-se sob uma árvore e meditou profundamente.
Impressionados com o Buda, algumas pessoas reverenciaram-no, enquanto outras, agitadas, não paravam de perguntar quem era aquele homem.
Ciente do que acontecia no coração de cada um deles, Sakyamuni disse-lhes:
- Por favor, sentem-se e me escutem com atenção.
A multidão se calou e o Buda ensinou-lhes sobre a Lei e o modo correto de viver. Porém, as pessoas não conseguiam crer em suas palavras, pois durante muito tempo viveram em meio ao egoísmo e à falsidade.
Então, para levá-las à compreensão, o Buda fez surgir do outro lado do rio um homem que conseguia atravessá-lo caminhando sobre a água, deixando todos admirados.
Quando ele chegou à margem onde a multidão estava reunida, algumas pessoas lhe disseram:
— Nosso povo vive aqui há centenas de anos e nunca vimos ninguém andar sobre a água. Que truque é esse? Ensine-nos!
E o homem lhe respondeu:
— Sou uma pessoa comum que mora ao sul do rio. Soube que o Buda estava aqui e vim vê-lo a todo custo. Quando cheguei à margem do outro lado, fiquei perdido, pois não tinha como chegar até aqui. Então, ouvi alguém dizer que o rio era raso e o suficiente para atravessá-lo a pé, e não duvidei.
O Buda o elogiou, dizendo:
— Aquele que crê, consegue atravessar com facilidade até mesmo o rio vida e da morte Assim, não é de se admirar que alguém consiga atravessar um rio de poucas milhas de extensão.
O Buda ensinou que a fé é como um barco para atravessar um rio. Aquele que ouve atentamente reúne conhecimento e aquele que acredita e segue os preceitos é um homem corajoso capaz de atingir a iluminação.
Após ouvir as palavras do Buda, os habitantes do vilarejo decidiram crer e praticar seus ensinos. Nunca mais cometeram más ações e passaram a viver como homens e mulheres de bem.
(Mais Belas Histórias Budistas)
Lamento muito pela perda do seu irmão. Sei que é um golpe duro ver partir alguém que amamos e acredito que nesse momento seu coração esteja destroçado. Mas seja forte e, mais do que nunca, mostre a guerreira que você é. As memórias do que viveram permanecerão e serão o conforto que precisa quando o desânimo estiver prestes a se apoderar de você.
A experiência é uma coisa muito interessante. É nos servindo dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cômoda e segura, livre de problemas. Uma chatice, enfim... Felizmente, a natureza possui aspetos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura louca e sem destino previsível. Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como da primeira vez. A vida, na sua magnífica diversidade, vai nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta... Estas limitações da experiência nos forçam a crescer continuamente; nos mantêm tensos, esforçados. Permitem que tenhamos constantemente objetivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida o fez de forma a que ele tivesse sempre interesse.
Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrônicos... Não somos poupados a sofrimentos, mas nos é dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue. No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande. Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer se instalar em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada".
(Helen Keller)
(Shvoong)
Hoje se completam dois anos desde que você partiu, desde o dia em que o adeus definitivo ditou o seu desaparecimento.
São dois anos de viva saudade e a certeza de que você nunca cairá no esquecimento, pois mora no meu coração, nas minhas memórias...
Lá onde você agora está, espero que esteja descansando em paz, e que consiga sentir minha saudade que por você será eterna!
Não tenho pais, faço do céu e da terra os meus pais;
Não tenho lar, faço do meu corpo o meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
Não tenho vida nem morte, faço do tempo a minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleça meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros;
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez a minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da imprudência meu inimigo;
Não tenho armadura, faço da benevolência e da retidão minha armadura;
Não tenho castelo, faço da mente indomável meu castelo;
Não tenho espada, faço do sonho da minha mente minha espada.
Teólogos eminentes, tentando harmonizar interesses temporais e espirituais, obscureceram o problema da morte, impondo sombrias perspectivas à simples solução que lhe é própria.
Muitos deles situaram as almas em determinadas zonas de punição ou de expurgo, como se fossem absolutos senhores dos elementos indispensáveis à análise definitiva. Declararam outros que, no instante da grande transição, submerge-se o homem num sono indefinível até o dia derradeiro consagrado ao Juízo Final.
Hoje, no entanto, reconhece a inteligência humana que a lógica evolveu com todas as possibilidades de observação e raciocínio.
Ressurreição é vida infinita. Vida é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Como qualificar a pretensão daqueles que designam vizinhos e conhecidos para o inferno ilimitado no tempo? como acreditar permaneçam adormecidos milhões de criaturas, aguardando o minuto decisivo de julgamento, quando o próprio Jesus se afirma em atividade incessante?
Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana.
Comentando o assunto, portas a dentro do esforço cristão, somos compelidos a reconhecer que os negadores do processo evolutivo do homem espiritual, depois do sepulcro, definem-se contra o próprio Evangelho. O Mestre dos Mestres ressuscitou em trabalho edificante. Quem, desse modo, atravessará o portal da morte para cair em ociosidade incompreensível? Somos almas, em função de aperfeiçoamento, e, além do túmulo, encontramos a continuação do esforço e da vida.
"E, se não há ressurreição de
mortos, também o Cristo não
ressuscitou."
Paulo. (1 CORINTIOS, 15:13.)
Quando perdemos um irmão, parte de nós também se perde. Um irmão é alguém que sempre fará parte da nossa vida, sempre estará em nós nesta linha que une o passado ao futuro que é a vida.
O seu irmão já não está fisicamente ao seu lado, mas ele ainda está com você e sempre estará. E pode ter certeza de que ele escuta e conversa com você.
Quando a saudade apertar, procure um lugar bonito, silencioso, feche os olhos e escute o seu coração. O seu irmão está vivo dentro de você e lhe sorri com carinho através das memórias que vocês têm juntos.
Sinto muito pela sua perda e oro para que você encontre algum conforto nas boas lembranças do seu irmão. Um abraço muito forte!
O tempo não para. Ele parece que corre; parece que voa. Parece que foi ontem que celebramos seu último aniversário em vida e hoje poderíamos estar repetindo a festa. Mas não é possível. Você não está mais aqui.
É preciso encarar a realidade de frente, olhos nos olhos. Por mais que doe, por mais que custe; por maior que seja a desilusão, devemos enfrentar sempre a verdade. E nada é tão real como você não estar aqui no seu aniversário de vida.
Não lhe cantarei a canção de parabéns nem compartilharemos um bolo com velas. Mas farei algo igualmente especial: recordarei o que fizemos, o que vivemos e superamos. No fundo, homenagearei seu nome, não só hoje, mas sempre. Descanse em paz.
Um homem tinha tudo o que sempre quis e imaginou ter na vida. Seus sonhos eram realizados, sua família muito grande e bonita e os seus bens não paravam de crescer. Ele possuía tudo e sua saúde também era inabalável.
Um dia, porém, como uma desgraça repentina, este homem perdeu absolutamente tudo. Ficou na miséria e ainda teve a saúde afetada por uma doença terrível. Ele ficou praticamente só, caído, desanimado e desejando até mesmo a própria morte.
Apesar da atualidade do fato, este caso ocorreu há milhares de anos com um homem chamado Jó. Esse personagem está descrito na Bíblia como uma pessoa justa e reta diante de Deus e que procurava se desviar do que manchava a sua fé (Leia Jó 1:8). No entanto, isso não foi suficiente para mantê-lo longe da tristeza que lhe abateu nem da falta de esperança que se aproximava cada vez mais forte.
Houve situações em que ele lamentava e chorava, em outras amaldiçoava o dia em que nasceu, lembrava-se do período em que era rico e feliz ao lado da família e afligiu-se tanto até que finalmente perdeu a esperança na vida, mas escolheu mantê-la.
Se ocorresse de Jó se matar, o caso dele seria mais um (como acontece em nossos dias) de pessoas que, por perderem tudo, ou por causa de traição e decepção, ou mesmo por uma falta de sentido à vida, não conseguem mais manter a fé, nem em Deus nem em si mesmas, e que por isso escolhem acabar com ela.
Jó, porém, não perdeu a fé. E, apesar de tanto sofrimento, a proclamou quando disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19:25-26)
Qual é a situação em que você se encontra no momento? A falta de esperança tem lhe tirado o sono e lhe trazido peso? Como voltar a ter fé, mesmo em um momento de desespero e angústia?
Faça como Jó: declare a sua fé e clame ao mesmo Deus que o tirou do pó e lhe restituiu tudo o que havia perdido, principalmente, a paz.
(Jaqueline Corrêa)
(Arca Universal)
Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: “Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?”. Os abutres bradaram: “Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!”. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram muito a declarar: “Maluca! Está querendo se heroína!”. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: “Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem”.
(Augusto Cury)
(trecho do livro "O Vendedor de Sonhos")
O amor verdadeiro é eterno e resistente a tudo, pois não há tempo ou temporal que o consiga derrubar. Não há distância que o desgaste ou problemas que ele não supere.
O amor verdadeiro não faz sofrer, pois é generoso e compreensivo. E quando o amor verdadeiro une dois corações nada consegue separar. Pois ele é mais forte que todas as forças da natureza, mais poderoso que a vida e a morte!
Como posso ser herói
Se em um minuto o mundo me vence?
Como posso vencer
Se me rendo sempre às garras da solidão?
Como posso querer felicidade
Se vivo de tristeza?
Como posso querer forças
Se a fraqueza me toma em seus braços?
Magias não existem,
Como posso então viver de truques de fantasias?
Gênios não existem para concederem desejos,
Mas existem desejos a serem concedidos
Para aqueles que vencem todos os obstáculos da ilusão.
Como querer subir ao pódio
Se não tenho uma vitória a homenagear?
Como posso querer parar de chorar
Se não tento sorrir?
Como posso desejar a vitória
Se de uma guerra eu fugir?
Como posso querer respostas
Se não pesquisar as origens de cada
Pergunta que a vida me faz?
Como posso viver, se vivo a espera da morte?
“A vida é assim, cheia de encontros e desencontros,
Mas são nossos passos que nos conduzem a cada momento!
Por isso, não se dê por vencido,
Antes de saber quem está nas mãos a vitória,
Pois ela pode estar desde o início em suas mãos.
Meu amor, chegamos a esta maravilhosa época de celebração que é a Páscoa, e eu sinto uma grande alegria no coração por esse fato, e por poder compartilhar mais este momento com você.
Esta é uma época de renovação, renascimento, esperança e sobretudo amor, pois a paixão e o sacrifício de Cristo se transformaram em vitória sobre a morte, em triunfo do amor.
Este é um momento de alegria, um momento de comemoração junto da família, daqueles que enchem nosso coração de amor. Este é um momento que eu também quero celebrar junto de você, pois eu o amo muito.
Desejo-lhe uma feliz Páscoa, e que a vida continue sendo tão doce para você quanto o chocolate mais gostoso que experimentar nesta data!
Hoje digo adeus e enfrento um dos momentos mais difíceis da minha vida. Aceitar que não vou voltar a ver você neste plano da existência dói muito.
Mas tenho esperança que com o tempo o desespero e a tristeza cedam o lugar à saudade serena.
Para sempre vou recordar você e tudo que vivemos, pois ter construído essas memórias ao seu lado é o meu conforto.
A saudade sei que será eterna, assim como a esperança de nos voltarmos a encontrar na eternidade. Descanse em paz.
Nenhum amor
se perde no vento
se esgota no tempo.
Nenhum amor
desvanece sem receio
desaparece sem medo.
Nenhum amor
é menor que a morte
ou maior que a sorte
de viver.
Nenhum amor
é chama ou fogo
ou água sem sede
de beber.
Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:
Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?
E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.
Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.
“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.
E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”
Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento... E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”
E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.”
Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”
E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.”
Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”
Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:
“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”
(Khalil Gibran)
Minha querida amiga, receba os meus mais sentidos pêsames pela perda da sua mãe. Que ela descanse em paz!
Como gostaria que o motivo destas palavras fosse outro, mas infelizmente sobre todos nós pesa esta certeza infalível, a do último adeus.
Saiba que em todo o momento estará nos meus pensamentos, assim como sua querida mãe e restante família. Para o que precisar disponha de mim, nem que seja para lhe fazer companhia no silêncio e nas lágrimas. Muita força, amiga, sua mãe para sempre será recordada.
Tenho saudades do seu abraço, meu pai, de todos os conselhos que só você sabia dar e de me sentir protegida por não estar sozinha em casa. Sinto falta dos lindos momentos que sempre passávamos em família e que agora não acontecem mais.
Você partiu e as dores da sua ausência parecem não ter fim. Está difícil seguir em frente, mas vou continuar tentando. Enfrentarei a tristeza com todas as forças, imaginando que você está olhando para mim.
Feliz Páscoa! Desejo que todos renovem os sentimentos mais puros e as sensações mais lindas junto da família e dos amigos. Vocês são os melhores alunos de sempre.
Na verdade, vocês são seres humanos imensamente especiais. Só espero que a missão de Jesus esteja presente nos lares de cada um de vocês. E que a paz e o amor sejam o centro das atenções e não os ovos de chocolate. Tenha uma feliz Páscoa, meus queridos!
Sinto muito pela sua perda, meu bom amigo!
A vida é bastante injusta, ela faz com que a gente se sinta do tamanho de um grão de areia. Eu sei que é isso que você está sentindo neste momento de profunda tristeza, porque perder alguém assim tão especial é como perder o chão. É como fazer uma visita às profundezas da angústia. Mas eu tenho uma coisa boa para dizer para você: você vai ultrapassar esta situação.
Você tem seu período de luto, que respeito e que merece seu próprio respeito. Entendo isso. Acontece que seu ente querido está desejoso de ver você tocar a vida para a frente. Pode ter certeza que ele não está preocupado com seu luto, aliás, ele quer que você entenda o inevitável da vida, que é a morte. É hora de tomar consciência que tudo vai passar. Claro que ficará sempre a marca, porque você não é um robô, um androide. Você é, além de um grande amigo e um exemplo de homem, um ser muito forte que vai dar a volta aos seus sentimentos. Se levanta e vive!
Toda a força do mundo para você.
Abraço Sentido!
Você será sempre o homem que marcou minha vida, que fez meu coração sorrir e que deu um sentido para minha vida. E eu te amo!
E agora que você se foi a saudade já está machucando, sabe? Desejo que você parta em paz e que não falte harmonia nesse mundo que está prestes a conhecer!
Eu estarei aguardando o momento do nosso reencontro, porque uma história como a nossa não termina com a eterna despedida da morte! Vou honrar seu nome todos os dias e em todos os instantes, meu bem! Te amo.
Chegando a esta época de celebração que é a Páscoa, os sons dos sinos, dos Aleluias, são abafados pelos ruídos dos papéis que embrulham os ovos de chocolate sendo rasgados.
Essa e tantas outras distrações, mais ou menos doces, fazem a maioria das pessoas se esquecerem do verdadeiro significado da Páscoa.
Pois celebrar a Páscoa é celebrar o amor de Cristo pela humanidade, que entregou a própria vida por todos nós. É celebrar a vida, o triunfo de Jesus sobre a morte.
Páscoa é alegria, é época de renascimento, de renovação. Páscoa é tempo de cultivar a fraternidade e o amor, de renovar sentimentos bons e puros nos corações de cada um.
Páscoa é comemoração em família. É olhar o próximo e ser altruísta, pois esse foi o ensinamento maior do filho de Deus. Feliz Páscoa para todos vocês!
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais - herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
(William Shakespeare)
Conquistar não é conquistar-se.
Muitos conquistam o ouro da Terra
e adquirem a miséria espiritual.
Muitos conquistam a beleza corpórea
e acabam no envilecimento da alma.
Muitos conquistam o poder humano
e perdem a paz de si mesmos.
Necessário que o espírito se acrisole na
experiência e na luta, valendo-se delas
para modelar o caráter,
senhoreando a própria vida.
Para possuirmos algo com acerto e
segurança, é indispensável não sejamos
possuídos pelas forças deprimentes que
nos inclinam sentimento e raciocínio
aos desequilíbrios da sombra.
Indubitavelmente, todos podemos
usufruir os patrimônios terrestres,
nesse ou naquele setor do cotidiano,
mas é preciso caminhar com
sabedoria para que o abuso não nos
infelicite a existência.
É por isso que sofrimento e dificuldade,
obstáculo e provação constituem para
nós preciosos recursos de superação
e engrandecimento.
Todos os valores externos concedidos à
personalidade, em trânsito no mundo,
são posses precárias que a enfermidade
e a morte arrancam de improviso,
mas todos os valores que entesouramos
no próprio ser representam posses
eternas que brilharão conosco,
aqui e além, hoje e amanhã...
Na esfera espiritual, cada criatura é
aproveitada na posição em que se
coloca e somente aqueles que
conquistaram a si mesmos,
nos reiterados labores da educação,
através do suor ou da lágrima,
do trabalho ou da renúncia, são capazes
de cooperar na extensão do amor e da luz,
cujo crescimento na Terra exige,
invariavelmente, o coração e o cérebro,
as ações e as atitudes daqueles que
aprenderam na lei do próprio sacrifício
a conquista da vida imperecível.
Reflete naquilo que te falam,
antes de te entregares
psicologicamente ao que se te diga...
(Chico Xavier)